Sem saber que era impossível, foi lá e fez!

O próximo grande salto evolutivo da humanidade será a descoberta de que cooperar é melhor do que competir.

[…] Infelizmente, a abolição da escravatura é um fato recente na história. Abolir as leis sobre a escravidão é relativamente fácil e rápido. O que, ao invés, é difícil e muito lento, é abolir o instinto escravista, que pode subsistir por séculos, mesmo depois que aquelas leis foram abolidas. No primeiro caso, se trata de um fato jurídico-social, só com uma mudança de posição diante às leis humanas. No segundo caso, se trata de um fenômeno biológico, de uma maturação evolutiva que deve chegar a transformar os instintos: processo lento de elaboração profunda, difícil de alcançar e alcançável só pela educação dos séculos.

[...] O ladrão vê todos ladrões, o bom todos bons, o mentiroso todos mentirosos. [...]

Tudo vale a pena quando a alma não é pequena.

L’evoluzione porta sempre più a sentire Dio non solo trascendente, ma anche immanente, finché l’individuo spiritualizzatosi ne sentirà la presenza in lui e tutto intorno a lui. Allora si scoprirà che Dio è ovunque, che il Suo tempio è l’universo e l’anima, e che il Suo altare può essere il cuore dell’uomo.

É verdade que a morte atenta sempre à vida, mas é verdade também que quem vence é a vida, e assim a morte é reduzida a uma renovação que precisamente é o que leva àquela evolução que vai para a superação da morte. Esta presença de Deus, a vemos não só no campo físico, mas também naquele moral. Se fala de impulsos reativos da Lei ao nosso erro que se chama culpa. A ideia de pecado nos leva a conceber que ele implica uma punição, quase uma vingança de um Deus, que com isso, egoisticamente, defende só a Sua ordem violada, a justiça que Ele representa; em suma, mais Ele mesmo do que a Sua criatura. E assim nós explicamos a dor. Mas isto não basta. Devemos agora compreendê-la mais a fundo, isto é, como um remédio para nos curar e uma escola para nos instruir. Reação da Lei significa a salutar intervenção do Deus imanente, que nos inflige uma dor proporcional e adequada ao escopo, para que através dela o sistema possa se reconstituir precisamente no ponto violado, e assim o ser possa retornar aos trilhos da sua salvação. Todos os nossos males não passam, portanto, de expedientes corretivos para endireitar as posições erradas que nós assumimos, e para nos ensinar a viver na ordem divina, onde só pode haver felicidade. Assim, em cada campo este interno divino impulso de cura continuamente nos acompanha para nos curar. A doença em si é sua reação para nos curar no corpo. E quando o dano ultrapassa os limites, e a ordem (saúde) não se pode assim rapidamente reconstituir, aquela mesma força, que chamamos natureza, resolve igualmente o mal, de modo mais radical, através da morte, que permite recomeçar a vida em saúde de outra forma.

A razão do colapso ficou tão profundamente impressa no sistema que o vemos ressurgir em cada lugar e momento. Uma marca dualista rompe e inquina toda a nossa vida. A vida una, integra, é colapsada em um ritmo alternado de vida e morte; a cada passo o dia contrapõe à noite, à luz as trevas, a cada afirmação a sua negação. A vida não pode se protrair no tempo, que continuamente se inverte no negativo e a mata: uma vida continuamente quebrada, efeito da queda. Bastaria isto só para provar a reencarnação. Mas no fundo da morte (Satanás) permanece sempre Deus que é a vida, o princípio pelo qual ela jamais se apaga. Como o imutável absoluto é assim colapsado no mutável contingente, que precisamente por isso nos faz presumir a existência do primeiro, assim a existência eterna foi corrompida na existência no tempo que a mede e a pulveriza num ritmo interrompido por pausas opostas.

[...] nos maravilhosos equilíbrios da Lei de Deus e no funcionamento orgânico do universo, cada ser tem seu lugar e razão de existir.

O involuído polemiza, o evoluído organiza.